quarta-feira, 14 de julho de 2010

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

A adoção de um protocolo de avaliação e classificação de risco  racionaliza o atendimento e melhora o acolhimento aos pacientes  que procuram os postos de urgência . Na imagem  o usado na Hospital Geral Prado Valadares, Jequié - Bahia.  Saiba mais : Política nacional de atenção às urgências, Regulação Médica das Urgências, Acolhimento e classificação de riscos nos serviços de Urgência e aqui

4 comentários:

Branca disse...

Desde já é bom lembrar que tal acolhimento não significa negar atendimento, como pensam alguns médicos da emergência do Ferreira, fato corriqueiro por lá, apenas poderá ser referenciado caso ambulatorial. Portanto, serve apenas de parâmentro para priorizar atendimento ao mais grave. Minha irmã, com crise hipertensiva de 240x120 foi barrada no Ferreira, e encaminhada ao HGG, do outro lado da cidade,caracterizando omissão de socorro. E se ela sofresse um AVE? É preciso dar o primeiro atendimento, e então referenciar. Mas fora a esperteza de alguns, esse é o caminho para direcionar pacientes que não querem esperar por fichas ambulatoriais, e sim atendimentos na hora, para o local certo: Unidade Básica de Saúde. Só isso, já desafogaria e muito as unidades 24h de emergência. Pela legislação em saúde, o primeiro atendimento é prioritário na unidade básica, e não em hospitais e postos de urgência. A cultura de Campos precisa mudar, e apoio totalmente a implementação deste sistema, sendo apenas de muita relevância a escolha do profissional que irá fazê-la, lembrando que o médico é parte imprescindível da equipe de triagem, junto a enfermagem, pois esse diagnóstico é feito por médico, e não por porteiros e recepcionistas !!

Anônimo disse...

Poxa... foram tão longe e como representação da classe dos médicos nessa cidade não sabiam que este protocolo foi implantado no HGG em 2007?

SIMEC disse...

Ao anonimo das 23:29. Qual a sua opinião? Funciona bem? As pessoas são realmente acolhidas conforme as normas do MS?

Branca disse...

SIMEC, apesar de não ter sido direcionada a pergunta para mim, conheço uma administradora de lá e muitos funcionários da emergência, portanto, coloco aqui algumas conversas e como vejo o funcionamento, visto que já trabalhei lá também.A maior reclamação deste sistema no HGG é a falta de médicos na triagem, onde apenas Enfermeiros fazem a triagem, que como sabemos, não pode ser feito um diagnóstico médico, por isso, visto ser deste profissional essa competência. O enfermeiro, claro, tem conhecimento dos sinais e sintomas apresentados em pacientes graves, mas o conhecimento técnico para diagnosticar quem está mais grave, a patologia mais emergencial, é do médico. Acredito que a implementação foi um avanço em nossa região,inovador, mas ainda não entenderam que este sistema não é para escolher quem vai ser atendido ou não, e sim, priorizar o mais grave. Os Enfermeiros ali atuam muito como minimizadores das tarefas,pois aferem sinais vitais, até de pacientes encaminhados por outros médicos, alegando que os médicos reclamam se não o fizerem, independente da queixa do paciente.Triagem não é aferir PA e Temperatura de todo o mundo. Algumas queixas necessitariam de Glicoteste, ECG, entre outros, apenas para avaliar melhor o nível da emergência, e respaldá-la melhor para critério de atendimento por um médico.É preciso apenas reorganizar, e colocar um médico fazendo parte da equipe.Os pacientes "ambulatoriais", estes sim, podem e devem ser referenciados para a Unidade Básica, desafogando o setor. Mas cabe lembrar que pacientes de cor laranja, necessitam de reavaliação a cada 15 ou 30 min, e isso não ocorre. Mas está de Parabéns, pois já regulariza e muito a entrada no Hospital.Mesmo em Hospitais dos grandes centro, esta sistematização apresenta alguns erros..o importante é implementar e avaliar os resultados, adaptando a nossa realidade.Ou seja, cerca de 80% da cor azul seriam enviados para a saúde básica.Já é um grande começo!! Para ser adaptado de acordo com as diretrizes do MS, necessitaria de médico, espaço com equipamentos e insumos para exames, além de espaço para o coorte de cores que precisam de reavaliação, além de direcionar os que se encaixam naquela unidade.Com certeza, a demanda diminuiria absurdamente, sobrando mais tempo e recurso humano para quem realmente precisa de atendimento de urgência e emergência, evitando desgaste físico e emocional da equipe de profissionais que ali atua.