Médicos são contra nova carga horária
Lohaynne Gregório
Foto: divulgação
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Depois de uma assembléia realizada no último dia 13, o Sindicato dos Médicos de Campos (Simec) informou que está preparando medidas judiciais contra duas leis municipais que tratam sobre a carga horária dos profissionais. Segundo o presidente da entidade, Reinaldo Tavares Dantas, os médicos estatutários estariam sendo pressionados a aumentar a carga horária de 20 para 24 horas e dividir o plantão em dois turnos de 12 horas. Ainda de acordo com o presidente, as novas leis entraram em vigor no início de abril e os médicos teriam o prazo de 60 dias para decidir se vão mudar ou não.
Dantas explicou que os médicos demonstraram insatisfação na assembleia extraordinária. “A maioria dos médicos já tem sua forma de trabalho solidificada e não quer mudar. Quem tem 20 horas não pode ser obrigado a fazer a mudança para 24 horas”, esclareceu. De acordo com o presidente do Simec, a lei que trata da mudança da carga horária é a de número 8.545/2014. Já a lei que possibilita a divisão do plantão de 24 horas em dois turnos é a de número 8.542/2014.
Segundo ele, as novas leis valem para os médicos estatutários que atuam nos hospitais Ferreira Machado, Geral de Guarus e nos postos de saúde 24 horas. “O médico não é obrigado a mudar, tem que verificar se vai ser conveniente para ele e não pode ser pressionado para isso. A orientação do sindicato é não assinar nenhum termo de adesão sem ler tudo para saber se será conveniente”, explicou.
Segundo ele, as novas leis valem para os médicos estatutários que atuam nos hospitais Ferreira Machado, Geral de Guarus e nos postos de saúde 24 horas. “O médico não é obrigado a mudar, tem que verificar se vai ser conveniente para ele e não pode ser pressionado para isso. A orientação do sindicato é não assinar nenhum termo de adesão sem ler tudo para saber se será conveniente”, explicou.
Medidas — O presidente do Simec afirmou que o sindicato está preparando medidas judiciais para que os médicos não sejam obrigados ou pressionados a fazer a mudança de carga horária ou de plantão. “Se houver qualquer tipo de perseguição, o médico deve fazer a denúncia ao sindicato para que possamos tomar as providências necessárias”, disse Reinaldo Tavares.
A assessoria da secretaria municipal de Saúde não respondeu o e-mail encaminhado pelo jornal, até o fechamento desta matéria.
A assessoria da secretaria municipal de Saúde não respondeu o e-mail encaminhado pelo jornal, até o fechamento desta matéria.
Plantão ameaçado com a nova legislação