sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MÉDICO, SIM!


4 comentários:

Unknown disse...

Alckmin dá aumento de 30% para médicos que atendem em locais da periferia

A Guerra dos Médicos aberta pela presidente Dilma Rousseff com seu programa de desmoralização dos médicos brasileiros, o "Mais Médicos", teve resposta esta tarde quando o governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou uma gratificação de até 30% para médicos que trabalharem na periferia da capital e também de cidades da Grande São Paulo. Leia o que escreveu sobre isto o site G1:

A medida é anunciada poucos meses após o governo federal lançar em programa Mais Médicos, que oferece R$ 10 mil de salários a médicos brasileiros e estrangeiros que desejem trabalhar em áreas hoje mal atendidas.

Alckmin e Uip anunciaram também a criação de 600 vagas para médicos-residentes em áreas como clínico-geral, pediatra e ortopedia. O evento com o governador e o secretário da saúde ocorreu no Instituto do Coração (Incor), um dos hospitais do complexo do Hospital das Clínicas. Foi entregue a reforma e ampliação do centro de pesquisa clínica e da biblioteca.

Em reação à aprovação da medida provisória que criou o programa Mais Médicos, as entidades que representam esses profissionais de Saúde preparam uma ofensiva nacional na campanha de 2014 contra a presidente Dilma Rousseff, sobretudo na população de baixa renda. Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, a maior parte dos médicos vai influenciar o eleitorado de forma indireta, sem recorrer à participação partidária. Para ele, o importante é marcar uma posição antigoverno.
- Um número muito grande de médicos que nunca se envolveu em eleições está determinado a se envolver, mas influenciando, não se candidatando. É muito comum os pacientes perguntarem para a gente, em período eleitoral, em quem vamos votar, principalmente nas regiões menos favorecidas. Há um movimento grande da classe médica para participar da política dessa forma. Não é o candidato A ou B, o sentimento é escolher um candidato que, certamente, não será a presidente Dilma - disse.

Além de criticarem a possibilidade de médicos formados no exterior trabalharem no país sem o Revalida (exame que comprova a capacitação profissional), as entidades médicas são contra a possibilidade de o governo conceder registros provisórios aos médicos, o que antes era atribuição dos Conselhos Regionais de Medicina.

Além disso, há um movimento de filiações em massa dos médicos a partidos de oposição, principalmente ao PSDB e ao DEM. Segundo a AMB, pelo menos 300 médicos já se filiaram ao PSDB do Ceará, a convite do ex-senador tucano Tasso Jereissati (CE). No Mato Grosso do Sul e em Goiás, o DEM já articula um número grande de filiações até novembro. O deputado Luiz Henrique Mandetta (MS) trabalha junto ao líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), para fazer um ato político e filiar, em um dia, cerca de mil profissionais.

- A gente está preparando uma data para fazer um bloco, a gente quer fazer um barulho num dia só. Estou preparando um ato político, para fazer essa marca histórica, estamos numa agenda política muito intensa. Ele (o governo federal) acabou fazendo um favor, que é unir politicamente a classe médica, algo impensável anos atrás - afirmou Mandetta.
Segundo avaliações do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira Filho, a classe médica tem capacidade de movimentar 40 milhões de votos em 2014, partindo do cálculo de que cada um dos 400 mil desses profissionais no país influencie cem pessoas, entre pacientes e familiares:

- Claro que o sentimento dos médicos é antigoverno, isso é visível. Hoje, a olhos vistos, 90% dos médicos são oposição ao governo. A impressão é que os médicos têm influência de até 40 milhões de votos. Claro que não é obrigado a transformar em voto, mas é área de influência.

Milton Simon Pires disse...

DIA DO MÉDICO – PARABÉNS EM ESPANHOL

Nada mais justo do que dizer que, entre a depressão profunda e a alegria dos tolos, deve haver um meio-termo. Tarefa ingrata para qualquer pessoa inteligente, no caso dos médicos brasileiros ela é hoje quase impossível. Nada há que ser comemorado nesse 18 de outubro pois esse é um ano trágico para medicina do país. Escondendo a falência da rede hospitalar, as péssimas condições de trabalho, os vínculos empregatícios vergonhosos, a superlotação das unidades de atendimento, o governo petista conseguiu, no desespero pela reeleição, aprovar seu Programa Mais Médicos.

Pergunto a quem está lendo e que não é colega de profissão: o que vocês acham que devemos comemorar? Como vocês pensam que estamos nos sentindo vendo a profissão ser levada ao fundo do poço? O que pensar quando um governo não respeita os médicos do país?

É muita, mas muita hipocrisia mesmo, dizer que “a medicina é maior que tudo isso”...que o “amor a profissão tudo pode superar” quando recebendo os parabéns dentro dos hospitais os médicos brasileiros comem salgadinhos e tomam refrigerantes a alguns metros de uma sala de emergência que mais se parece com um navio transportando escravos.

Duvido que exista algum médico brasileiro, sem compromisso com o PT, que hoje possa estar feliz. Não acredito na sinceridade daqueles que se dizem gratos pelos “parabéns” recebidos de outros “profissionais” da saúde. Agoniza a nossa profissão e nada há que ser comemorado.

Nosso conselho nos abandonou e nossos sindicatos são controlados pelo partido do governo. Nenhuma “entidade médica”, desse mundo ou do outro, cerra fileira conosco na indignação por termos dentro do Brasil pessoas que sequer sabemos se são médicos de verdade.

Que alegria pode ter no seu trabalho um médico que atua no SUS? Qual o prazer de não ter resultado de exames mínimos? Que mérito existe em trabalhar em hospitais com goteiras, paredes caindo e ratos nos refeitórios? Que satisfação pode alguém ter em não conseguir leito para internação quando, atendendo numa escola abandonada transformada em unidade de pronto-atendimento, precisa colocar um paciente dentro de um hospital? Como conviver com essa legião de burocratas – gente picareta mas que não conseguiu entrar para política – que chefia os médicos brasileiros nos serviços públicos?

Ora, por favor, convenhamos: nada há que ser comemorado no dia de hoje! Mensagens de e-mail com “parabéns pelo seu dia” devem ir direto para lixeira de qualquer médico com um mínimo de lucidez.

Se alguém quiser me cumprimentar não vou ficar brabo. Prometo não ser agressivo, fazer discurso político ou responder com grosseria – tudo terei obrigação de deixar passar. Afinal, onde fica o “meu juramento” não é mesmo? Peço apenas o seguinte: se fizerem alguma homenagem maior não se enganem – pelo menos cantem parabéns em espanhol..

Milton Simon Pires

Milton Simon Pires disse...

O médico Milton Pires foi entrevistada por Cristian Derosa e Graça Salgueiro, sobre a invasão de médicos cubanos no Brasil. As informações são surpreendentes, que passam desde pessoas sem comprovação na formação em medicina até a total desqualificação da profissão médica do país. A medicina como ferramenta de engenharia social e ideológica.

https://soundcloud.com/rvox_org/dr-milton-pires-obslat

Unknown disse...

Aluno da Faculdade de Medicina de Santiago de Cuba EXPULSO por ser "contra-revolucionário"
Tradução e comentários: G. Salgueiro do Blog Notalatina

Quando escrevi pela primeira vez sobre a questão da medicina cubana e o convênio firmado entre o Brasil e Cuba para o programa “Mais Médicos” em maio deste ano, contei a história de “Ernesto”, um médico cubano amigo meu, que relatou como era a formação acadêmica em todas as universidades sob o regime dos Castro. Naquela entrevista Ernesto havia afirmado que nos três primeiros anos da graduação, os alunos recebiam aulas de doutrinação ideológica, sobre a revolução cubana, treinamento de guerrilha, etc.

Hoje eu recebo de uma amiga um documento de expulsão de um aluno do 2º ano da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, por haver cometido uma “falta muito grave”. Essa falta, conforme pode-se comprovar na foto do documento original que traduzo na íntegra, foi “manter uma atitude contrária aos princípios da revolução”, ou seja, o estudante pretendia estudar para ser médico e não agente comunista da ditadura. Fica assim provado, como tantas vezes denunciei, que a maioria dos médicos cubanos importados para o Brasil são “agentes revolucionários” mais do que médicos - quando o são, pois sabemos também que até auxiliar de limpeza já viajou como médica -, e que seu principal objetivo não é “curar doentes” mas espalhar o maldito regime comunista em nosso país.

Os cubanos importados, seja de que profissão for, são antes de tudo REVOLUCIONÁRIOS, e isto você lerão no documento apresentado. Agora, o que vai acontecer (ou aconteceu) com esse estudante, já é fartamente sabido: escorraçado de TODO E QUALQUER curso universitário na Ilha por ser “contra-revolucionário”, provavelmente deve estar trancafiado em alguma masmorra inumana e miserável do criminoso regime que o governo brasileiro apóia e sustenta com o NOSSO dinheiro!

Leiam a íntegra do documento, com destaques em negrito feitos por mim, e tirem suas conclusões. Fiquem com Deus e até a próxima!

Link com documentos completo em:

http://notalatina.blogspot.com.br/2013/10/aluno-da-faculdade-de-medicina-de.html