quinta-feira, 5 de novembro de 2015

NOTA DE REPÚDIO

SINDICATO DOS MÉDICOS DE CAMPOS
FILIADA À FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS
CNPJ- 30.405.708/0001-93
SEDE: Av. Alberto Torres, 205 Altos – Tel/Fax: 2723-2593 – 2724-2664 –
Blog : htt://simec-simec.blogspot.com

Campos dos Goytacazes – RJ


NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Médicos de Campos REPUDIA, de forma veemente a atitude desrespeitosa, desqualificada e afrontosa com que o Conselheiro membro do Conselho Municipal de Saúde, Estevão Souza de Azevedo, tratou o médico Dr. Diogo Neves, no último dia 20, onde a ele foram dirigidas ofensas graves atingindo a sua honra e o seu desempenho profissional. O profissional médico faz parte do Serviço de Oncologia do Hospital Dr. Beda, atendendo vários pacientes de alta complexidade e lutava pelos direitos destes continuarem sendo tratados neste hospital.

O Simec subscreve a presente nota por considerar grave a conduta do conselheiro, que precisa ser apurada pelas autoridades competentes, colocando-se a disposição do citado médico na defesa dos direitos previstos na legislação. 

Um comentário:

douglas da mata disse...

É preciso certos cuidados ao publicar a solidariedade ao médico:

01- Separar o médico, merecedor da solidariedade dos seus pares, do médico-empresário, representante, justamente e paradoxalmente, do setor empresarial que concorre diretamente para aviltar a saúde pública e, consequentemente, os interesses da clase médica que este sindicato diz defender;

02- Sua defesa pessoal cabe a ele;

03- A defesa institucional cabe a entidade patronal que ele está inserida;

É justamente essa promiscuidade que impede que a saúde pública (não confundir com o mero exercício da profissão médica ou outra do setor) que impede que médicos sejam levados a sério:

De um lado vociferam pela saúde pública (leia, mais orçamento), de outro militam no setor privado, que dilapidam estas verbas já sublocadas...

Por mais generoso que seja o citado médico, há se se perguntar, se não fosse um (ótimo) negócio, ele estaria fazendo "questão" de contratar com o setor público?

Creio que não.

Caridade por caridade, por que não abrir um centro conveniado de emergência/urgência ou para tratar doenças endêmicas da pobreza?

Pois é...essa parte cara fica com o setor público, não é?