É absurda a falta de condições de trabalho e em conseqüência de condições dignas para o atendimento médico nos serviços de atendimento a Urgência e Emergência do SUS em Campos dos Goytacazes.
No Hospital Ferreira Machado (HFM) os médicos indignados com a absurda falta de condição em termos de estrutura física e de materiais do hospital, que regularmente tem que encher os seus corredores de macas para poder prestar o atendimento médico, ameaçam paralisar parte do atendimento no dia 21/junho. Vários plantões do HFM já não tem a sua equipe completa, pois inúmeros médicos já pediram demissão por não aguentarem a falta de condição para o exercício profissional.
Essa situação se repete no Hospital Geral de Guarus e também no Hospital São José em Goytacazes...
O falta de prioridade com a saúde infelizmente já é uma marca de Rosinha Garotinho/Garotinho pois fizeram a mesma coisa na Saúde Estadual nos 8 anos de mandato a frente do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
É necessário uma política de saúde que além de melhorar a rede de atenção básica, Campos continua sem uma só equipe do Programa de Saúde da Família por exemplo, para reduzir a demanda no atendimento de Urgência/Emergência. Mesmo reduzindo a demanda há a necessidade de um grande investimento na ampliação do número de leitos de emergência, concurso público para profissionais de saúde, salários dignos para os profissionais da saúde, etc. Na verdade é necessário reestruturar e organizar toda a saúde do município que não consegue integrar as ações dos diversos setores do SUS além de apresentar uma série de gargalos no atendimento, um deles é o das cirurgias eletivas em que existem pacientes há mais de um ano aguardando...
Se esses "políticos profissionais" não melhoram a saúde nem em ano eleitoral imagine fora dessa época...Replicada do blog de Erik Schunk
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Médicos nas ruas: vitória alcançada contra a MP 568/12
Fonte: Imprensa FENAM
Após mobilização da categoria médica em âmbito nacional, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) considera uma vitória a aprovação do parecer da MP 568. O relator da matéria, senador Eduardo Braga, contemplou, na última quarta-feira (13), as principais reivindicações dos médicos referentes à remuneração, jornada de trabalho, insalubridade e periculosidade. O texto foi fruto de vários acordos entre as entidades médicas, parlamentares e Ministério do Planejamento e retira os prejuízos anteriormente previstos. O parecer foi aprovado por unanimidade na Comissão Mista do Congresso Nacional.
“Com essa vitória os médicos têm que acreditar no mote: quando os médicos querem, eles podem. Nós quisemos, saímos às ruas e agora podemos comemorar um momento bastante significativo, que restabeleceu os direitos anteriores. Precisamos continuar mobilizados na busca dos justos e merecidos ganhos,” salientou o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes.
Saiba o que mudou na MP, com o relatório aprovado na Comissão Mista
terça-feira, 12 de junho de 2012
Protestos e paralisações marcam indignação dos médicos contra MP 568/2012
Por: Taciana Giesel/Imprensa FENAM
Médicos federais de todas as regiões do país paralisaram as atividades nesta terça-feira (12), contra a MP 568/2012. Entre os estados que optaram pela paralisação estão a Bahia, Pernambuco, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pará. No Amazonas, Rio de Janeiro e em Minas Gerais as paralisações foram feitas em datas anteriores. Nos outros estados, manifestações públicas foram realizadas. Os protestos reivindicam a revisão da medida que dobra a jornada de trabalho dos profissionais, sem acréscimo de vencimentos, reduz os salários em até 50% e fixa os valores pagos por insalubridade e periculosidade. A orientação da paralisação foi da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e os protestos foram organizados pelos sindicatos, conselhos e associações regionais.
A capital do país foi uma que optou pela paralisação. Aproximadamente 100 médicos, juntamente com servidores técnicos administrativos da Universidade de Brasília, estiveram presentes em ato público realizado no Hospital Universitário da cidade. Na Paraíba, mais de 100 médicos saíram em Caminhada ao som de “Tempos Perdidos” de Legião Urbana e de Geraldo Vandré com ” Caminhando”. “Fizemos mais de 800m de caminhada e realizamos um ato público em frente a Assembleia Legislativa em pleno sol, contamos com apoio dos companheiros do SINTESPB e da ADUFPB,” relatou o presidente do sindicato, Tarcísio Campos.
Já no Maranhão, os médicos do estado paralisaram suas atividades e se concentraram na Praça Deodoro no centro de São Luís. Houve interação com o público, entrevistas e carro de som para os colegas manifestarem sua indignação contra a MP. Em São Paulo, foram soltos 5 mil balões negros em sinal de luto contra a tentativa de prejuízos aos atuais servidores e aos aposentados.
No Paraná, os médicos se vestiram de luto e usaram narizes de palhaço brancos em alusão à medicina e à paz. Cerca de 300 médicos participaram da passeata que também teve participação dos médicos veterinários da UFPR, dos estudantes de medicina e de servidores técnicos administrativos que estão em greve desde esta segunda-feira (11).
segunda-feira, 11 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Médicos rumo à greve geral contra MP que reduz salários
Médicos federais de todo país pretendem paralisar suas atividades na próxima terça-feira, 12 de junho. O protesto é contra a MP 568/2012, que interfere na remuneração destes profissionais, e desfigura a jornada de trabalho. Médicos que têm hoje uma jornada de 20h/semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40h/semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração.
A orientação da paralisação é da Federação Nacional dos Médicos (FENAM). A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do nosso Sistema Único de Saúde e pela desvalorização dos profissionais de medicina.”
No mesmo dia 12, será votada a admissibilidade da medida pela Comissão Mista do Congresso Nacional. O relator, senador Eduardo Braga, já se comprometeu em retirar os médicos da MP, mas segundo a categoria, é importante manter a pressão sobre o parlamento e sobre o governo.
“Entendo que manter a pressão sobre o parlamento e sobre o governo significa trabalhar para construir a primeira greve geral de médicos servidores públicos federais da história do nosso movimento. Não temos nada a perder, pois já perdemos com a MP 568 em vigor. Nossa salvação é derrubá-la, derrubá-la só com a greve geral” relatou o secretário de comunicação da FENAM, Waldir Cardoso.
As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos de 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas.
Os protestos serão organizados pelos sindicatos de cada região. Em São Paulo, por exemplo, uma manifestação já está agendada para às 10 horas, em frente à Universidade Federal Paulista – Unifesp. Já na Paraíba, médicos farão uma caminhada contra MP 568. Os estados da Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe também já confirmaram protestos para o dia
A orientação da paralisação é da Federação Nacional dos Médicos (FENAM). A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do nosso Sistema Único de Saúde e pela desvalorização dos profissionais de medicina.”
No mesmo dia 12, será votada a admissibilidade da medida pela Comissão Mista do Congresso Nacional. O relator, senador Eduardo Braga, já se comprometeu em retirar os médicos da MP, mas segundo a categoria, é importante manter a pressão sobre o parlamento e sobre o governo.
“Entendo que manter a pressão sobre o parlamento e sobre o governo significa trabalhar para construir a primeira greve geral de médicos servidores públicos federais da história do nosso movimento. Não temos nada a perder, pois já perdemos com a MP 568 em vigor. Nossa salvação é derrubá-la, derrubá-la só com a greve geral” relatou o secretário de comunicação da FENAM, Waldir Cardoso.
As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos de 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas.
Os protestos serão organizados pelos sindicatos de cada região. Em São Paulo, por exemplo, uma manifestação já está agendada para às 10 horas, em frente à Universidade Federal Paulista – Unifesp. Já na Paraíba, médicos farão uma caminhada contra MP 568. Os estados da Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe também já confirmaram protestos para o dia
quinta-feira, 7 de junho de 2012
12 de JUNHO: PARALISAÇÃO NACIONAL
FENAM orienta médicos a paralisarem atividades no dia 12 de junho, em protesto à MP 568/2012
junho 6, 2012 por falamedico
Confira o ofício nº170/2012 com as orientações da FENAM: Aqui
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Governo diz que corrigirá MP para evitar perda de salários de médicos
Fonte: Agência Câmara
Os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) afirmaram nesta terça-feira que vão trabalhar para corrigir erros da Medida Provisória 568/12 com o objetivo de evitar que médicos de hospitais públicos tenham perdas salariais. A proposta reajusta o salário de servidores públicos federais, mas aumenta a carga horária de médicos de 20 para 40 horas semanais, o que segundo a categoria reduz os salários atuais pela metade.
Chinaglia e Eduardo Braga, que também é relator na comissão mista que analisa a proposta, assumiram o compromisso em audiência pública na Câmara que reuniu centenas de servidores, na maioria médicos, afetados pela MP. Fonte: Blog Fala Médico.
domingo, 3 de junho de 2012
12 de junho: definida mobilização nacional dos médicos contra MP 568/2012
12 de junho: definida mobilização nacional dos médicos contra MP 568/2012
junho 1, 2012 por falamedico
Fonte : Imprensa FENAM, com informações das entidades médicas nacionais e regionais
12 de junho será o dia oficial das manifestações contra a MP 568/2012, que reduz os salários dos médicos servidores públicos federais em até 50%. As ações serão coordenadas pela Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira, em conjunto com os sindicatos, conselhos e associações regionais.
Em São Paulo, as entidades médicas já se organizaram para a data e farão uma manifestação de protesto, às 10 horas, em frente à Universidade Federal Paulista – Unifesp. Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Carvalhaes, a mobilização nacional fortalecerá o movimento contra a medida considerada “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do nosso Sistema Único de Saúde e pela desvalorização dos profissionais de medicina.” Editada no dia 14 de maio, a medida interfere na remuneração dos médicos servidores públicos federais e desfigura também a jornada de trabalho daqueles que integram o executivo.
Médicos que têm hoje uma jornada de 20h/semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40h/semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração.
As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos de 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas.
Está em jogo a carreira de 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde e outros cerca de 7 mil do Ministério da Educação.
Para entender melhor a MP 568/2012, confira abaixo alguns destaques e esclarecimentos feitos com base no texto da regra publicada no Diário Oficial da União:
1. O governo federal publicou a Medida Provisória 568 que trata de alterações em planos de carreira, tabelas salariais e gratificações para dezenas de categorias em diversos órgãos públicos.
2. A maioria das medidas traz benefícios de pequeno impacto econômico, como é o caso dos docentes das universidades federais, que terão um aumento médio entre 4 e 5%. Em geral, refletem meses de negociação entre o Ministério do Planejamento e os respectivos sindicatos.
3. Sem nenhum debate prévio com qualquer entidade, nos artigos de 42 a 47, as tabelas salariais de todos os médicos civis do serviço público federal são reduzidas em 50%.
4. Os médicos têm carga horária semanal de 20h semanais há mais de 50 anos, e todas as tabelas estão nessa base. De acordo com a Lei 9.436/97, podem optar por 40h semanais, recebendo como se fossem duas situações de 20h, e com o direito de estender seus vencimentos aos benefícios de aposentadoria e pensão.
5. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão alega que é necessário equiparar as tabelas dos médicos às dos demais profissionais de nível superior, o que significa passar as atuais tabelas de 20h para 40h sem ajuste dos vencimentos, quer dizer, os reduz à metade.
6. A MP 568 não extingue o regime de 20h, mas lhe atribui metade do valor da nova tabela de 40h, já reduzida à metade, de modo que também corresponderá a 50% do valor atual.
7. As medidas se estendem aos atuais aposentados e pensionistas.
8. Como a Constituição não admite redução de salários ou vencimentos, a MP 568 institui a Vantagen Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), que corresponde à diferença entre a tabela atual e a nova. Assim, aproximadamente metade do valor percebido pelos médicos federais será transformada em VPNI.
9. Quaisquer reajustes de tabelas salariais, aumentos por progressão funcional ou titulação a que o médico, na ativa ou aposentado, fizer jus serão descontados dessa Vantagem Individual, de modo que seus vencimentos ficarão congelados até que o valor corresponda a 50% da tabela original. Por exemplo, o título de mestrado pode valer 50% de gratificação sobre o vencimento básico, na carreira das universidades, e simplesmente não gerar qualquer impacto, além da redução da VPNI.
10. A medida afeta mais de 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde e 6.400 ativos do MEC e outros, de inúmeras instituições.
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