sexta-feira, 13 de setembro de 2013

FENAM - FENAM alerta que médicos brasileiros continuam a ser demitidos para receber os profissionais do Mais Médicos


FENAM alerta que médicos brasileiros continuam a ser demitidos para receber os profissionais do Mais Médicos


Foto: Divulgação Internet
FENAM alerta que médicos brasileiros continuam a ser demitidos para receber os profissionais do Mais Médicos
Para a FENAM, a única solução para levar e fixar o médico em todos os cantos do país é através de uma carreira e condições de trabalho dignas.

13/09/2013
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) alerta que em virtude do Programa Mais Médicos, as prefeituras continuam a demitir os médicos brasileiros para receberem os novos contratados pela medida do governo. Para a entidade, a ação pode agravar ainda mais a crise da saúde e não resolverá a falta de profissionais no interior do país de forma definitiva.

Em meio a denúncias, a FENAM acaba de receber um e-mail de desabafo do médico Rafael Cézar Sfeir (CRM-PR27116) que foi demitido no dia 2 deste mês sem justificativa alguma. Ele trabalhava em uma Unidade Básica de Saúde (USB) de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Piraquara (PR) há quase quatro anos. "Neste período, melhorei muito as estatísticas de saúde da região e cumpri a risca meu acordo de trabalho. Em nenhum momento pedi para ser desligado do serviço, pelo contrário desejava permanecer na região". 

Ainda segundo ele, foi uma enorme coincidência a ação ter ocorrido na mesma época do desenrolar do Programa, quando a cidade receberia quatro médicos e ouvia-se sobre a demissão de outro colega.

A Folha de S. Paulo recentemente detectou cidades onde as prefeituras fariam demissões para receber as novas equipes do governo. A justificativa é que a troca de profissionais significa economia, uma vez que a bolsa de R$ 10 mil oferecida é totalmente custeada pela União.

Outro ponto seria para diminuir a rotatividade local, já que os novos contratados firmaram contrato por três anos. A FENAM adianta que a única solução para levar e fixar o médico em todos os cantos do país, é através de uma carreira por meio de concurso público e condições de trabalho dignas para que se consiga atender a população. A entidade contrapõe o ministro da saúde Alexandre Padilha, quando por meio de uma ação emergencial diz que "antes ter médico mesmo em locais sem estrutura". Para a FENAM, não adianta ter o médico sem os instrumentos de trabalho para salvar vidas.
Fonte : Fernanda Lisboa

2 comentários:

HERVAL GUIMARÃES-INFO-ELETRO disse...

Médica cubana confirma: "meu salário está em Cuba.Total. Íntegro."

Quando confirma que não fica com um tostão do salário, a médica cubana recebe um safanão de um Padilha Boy e é retirada da entrevista. Ocorreu ontem, em Palmas, Tocantins. Se havia dúvida quanto ao "negócio" montado com a ditadura de Cuba, não há mais como negar: é mão-de-obra escrava.

http://migre.me/g6ngJ

Médica cubana confirma que todo seu salário é remetido para CUBA. Logo depois é interrompida por assessor do Ministério da Saúde (Portal TERRA em 15.09.13)

http://bit.ly/15vtmuc

Marcos disse...

APÓS A VINDA DE MÉDICOS CUBANOS, LOGO VIRÃO OS ENFERMEIROS

O programa que abriu na Venezuela o caminho para a importação de quase 40 mil médicos e profissionais de enfermagem cubanos – o Barrio Adentro, criado por Hugo Chávez em 2003, que custa ao país cem mil barris diários de petróleo, repassados a Cuba – foi o que inspirou o Brasil a criar o programa Mais Médicos. No nosso caso, como não conseguimos produzir petróleo nem mesmo para atender nossas necessidades, preferimos pagar anualmente a Cuba, em dinheiro, cerca de 50 mil dólares por cada profissional recebido, embora, sabemos todos, este só perceberá 10% dessa remuneração.

O Barrio Adentro começou pequeno, mas foi se agigantando com o tempo. No início, o governo venezuelano contemplou a necessidade de apenas trazer ao país médicos cubanos. Mas logo verificou que estes necessitavam de assistentes, o que abriu caminho para a ida de grandes contingentes de enfermeiros para a Venezuela.

Quando o Governo brasileiro decidir anunciar um programa de importação de profissionais de Enfermagem estrangeiros, na modalidade dos Mais Médicos, nossos enfermeiros e enfermeiras – que hoje têm como principal objetivo reduzir sua carga de trabalho semanal de 40 para 30 horas – vão tomar um baita susto. Mas quando se derem conta, já será tarde demais.

Na verdade, já está havendo, de maneira disfarçada, uma importação de enfermeiros. O programa Mais Médicos poderia mesmo se chamar Mais Enfermeiros, uma vez que a formação de boa parte dos doutores exportados por Cuba melhor os qualificaria como profissionais de Enfermagem do que como propriamente médicos. Além disso, não se importam em ganhar uma mixaria e trabalhar 60 ou mais horas por semana, o dobro da carga horária aspirada.

Há dias, o decano da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Assunção (UNA), professor doutor Aníbal Filártiga, avaliando a qualidade da formação que estudantes paraguaios de Medicina receberam em Cuba, considerou-os inadequados para exercer a profissão no país, por considerar que têm estes apenas “habilidades e conhecimentos de uma licenciatura em Enfermagem”. Um estudo comparativo entre os currículos de Medicina entre Cuba e Paraguai, considerou medíocre o currículo da Escola Cubana de Medicina (ELAM).

Em recente a entrevista ao Globo, o presidente da Federação Médica Venezuelana(FMV), Dr. Douglas León Natera, disse que na Venezuela e na Bolívia, médicos cubanos cometeram diversos erros clínicos primários, indicadores de despreparo para o exercício da Medicina. Natera prepara um estudo sobre o assunto que pretende apresentar mês que vem na Associação Médica Mundial.

Por razões eleitoreiras, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, comemoram o Mais Médicos como uma grande realização de suas respectivas pastas, enquanto, ao contrário, representa o programa o reconhecimento da falência na gestão dos dois ministérios. Foi o que Douglas Naterra disse, com todas as letras, em entrevista ao Globo.

Pesquisa:

Onde nossos políticos, autoridades e ex-autoridades receberam cuidados médicos quando sua saúde entrou em perigo nos últimos anos.

Presidente Dilma Rousseff: Hospital Sírio-Libanês (particular, São Paulo).
Ex-Presidente Lula: Hospital Sírio-Libanês.
Deputado José Genoíno: Hospital Sírio-Libanês, Santa Casa de Ubatuba.
Professor Marco Aurélio Garcia: HFA (Hospital das Forças Armadas, Brasília).
Deputado federal Romário (sem partido-RJ): Hospital Sarah Kubitschek, rede pública.
Ministro Aloizio Mercadante: Hospital as Forças Armadas (Brasília)
Ex-Ministro (SECOM) Luiz Gushiken: Hospital Sírio-Libanês
Ministra Míriam Belchior (Planejamento): Hospital Sírio Libanês.
Marina Silva (quando Ministra do Meio Ambiente): Instituto do Coração, São Paulo.
Senador José Sarney: Hospital Sírio Libanês.
http://bit.ly/154hFfD