SAÚDE DE CAMPOS NÃO
PRETENDE REDUZIR SALÁRIOS DE PROFISSIONAIS
A
secretária de Saúde, Fabiana Catalani, recebeu nesta terça-feira (22)
representantes do Sindicato dos Médicos para tratar de assuntos que promovam
melhorias para os profissionais e no atendimento à população. Entre os temas
discutidos, a regularização de insumos e medicamentos para os hospitais
Ferreira Machado (HFM) e Geral de Guarus (HGG), criação de novos leitos de
Clínica Médica e UTI na rede contratualizada, além da reativação do Projeto
“Dor Torácica” nas redes de urgência e emergência. No último dia 16, o prefeito
se reuniu com representantes da categoria na sede da prefeitura.
No
encontro, que manteve a proposta de diálogo defendida pela gestão, foram
abordados ainda o auxílio da secretaria junto à categoria na manutenção da
gratificação de emergência em hospitais e Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) da
rede e a permanência dos servidores cedidos pelo Governo do Estado, que atuam
na emergência com gratificação complementada pela Prefeitura de Campos.
Fabiana
Catalani avaliou o encontro como muito satisfatório e fez questão de esclarecer
que não existe perseguição da secretaria, nem do governo municipal em relação
aos profissionais da saúde.
—
Aproveitei a reunião para explicar o que aconteceu com relação aos inquéritos
civis demandados pelo Ministério Público e esclarecemos também que não há
intenção de reduzir os salários dos profissionais. Mas coloquei que é
preocupante a situação financeira do município — enfatizou.
Para o
presidente do sindicato, Dr. José Roberto Crespo, a reunião foi bastante positiva.
— O
encontro aproximou a secretaria da categoria, ampliando o diálogo. Todos os
assuntos colocados em pauta foram amplamente discutidos com a secretária, que
nos explicou as dificuldades atuais enfrentadas pelo município e também se
mostrou comprometida em auxiliar a categoria no que for possível — disse
Crespo.
Catalani
ressaltou ainda que a Saúde é um dos setores mais afetados com a redução
orçamentária, déficit financeiro e com o processo de redução no repasse dos
royalties do petróleo.
— Temos
que ter sabedoria e bom senso neste momento de crise, porque efetivamente
estamos trabalhando com menos recursos para manter os equipamentos em
funcionamento — concluiu.
(A.N)
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