segunda-feira, 16 de setembro de 2013

FENAM - Programa Mais Médicos só atraiu médicos aposentados de Portugal

FENAM - Programa Mais Médicos só atraiu médicos aposentados de Portugal

Programa Mais Médicos só atraiu médicos aposentados de Portugal



16/09/2013
Segundo apuração do jornal Expresso de Portugal, o programa do governo federal conseguiu trazer apenas um grupo de 25 médicos portugueses, a maioria aposentados. Apesar da bolsa oferecida pelo governo brasileiro estar um pouco acima do que normalmente é pago aos médicos dos centros de saúde em Portugal, o programa não é atrativo para a maioria deles, que reclamam da falta de infraestrutura e saneamento básico.

Grande parte dos médicos interessados em trabalhar em áreas carentes do Brasil, segundo o jornal Expresso, são profissionais aposentados que querem "começar de novo", principalmente com a possibilidade de ter dois rendimentos, o da aposentadoria portuguesa e da bolsa do programa Mais Médicos.

O jornal também apurou que as condições do exercício da profissão no Brasil são totalmente diferentes da realidade portuguesa e que, na verdade, não falta trabalho para estes profissionais em Portugal. De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional do país, em julho deste ano, apenas 12 médicos estavam desempregados (9 portugueses, e destes só um com menos de 35 anos).

O diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), José Bonamigo, afirma que a vinda de médicos de outras nacionalidades é apenas uma estratégia do governo para atingir o principal objetivo: importar médicos cubanos. "A bolsa é uma forma de o Estado gastar menos dinheiro. Não foi satisfatório no passado para atrair médicos brasileiros, não vai ser agora com estrangeiros. O grande objetivo é trazer cubanos. Usam outras nacionalidades para evitar as acusações de falta de qualidade do programa".

Diferença de tratamento

José Bonamigo ressalta a clareza desta estratégia do governo brasileiro ao observar as diferenças na forma como os médicos estão sendo tratados. "Os médicos que chegaram estão dispersos, são aposentados que querem continuar a exercer ou ter um rendimento adicional, puderam escolher locais nas grandes cidades ou nas periferias e muitos puderam trazer sua família. Já os médicos cubanos estão concentrados em instalações militares para evitar que fujam ou peçam asilo, não podem trazer familiares e não recebem a mesma bolsa".
Fonte : AMB

3 comentários:

HERVAL GUIMARÃES-INFO-ELETRO disse...

MST INVADE CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO CEARÁ EM FAVOR DE MÉDICOS CUBANOS E PROMETE NOVOS ATAQUES

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram na tarde desta quarta-feira (18) a sede do Cremece (Conselho Regional de Medicina do Ceará), em um protesto a favor da concessão do registro provisório de trabalho aos médicos estrangeiros do programa Mais Médicos, do governo federal.

Cerca de 150 manifestantes permaneceram no prédio entre 16h e 18h. Fecharam a porta para impedir a saída dos funcionários, mas liberaram a passagem após as 18h. Não houve confronto.

"Se os registros demorarem, vamos fazer mais protestos", afirmou Antônia Ivoneide Melo, integrante do MST.

Os CRMs ainda não concederam registro provisório a nenhum médico estrangeiro que veio trabalhar no Brasil pelo programa Mais Médicos, o que pode colocar em risco o cronograma do governo federal, que deseja que os estrangeiros comecem a trabalhar na próxima segunda-feira.

No Ceará, o Cremece afirma que ainda está analisando as documentações e que tem o prazo até sexta-feira para dar uma resposta. Do site da Folha de S. Paulo

MEU COMENTÁRIO: Esse tipo de ação demonstra que o Brasil já vive sob um governo comunista, que agora resolveram apenas qualificar de 'bolivariano', eufemismo criado pelo finado tiranete Hugo Chávez, que foi um dos chefões ao lado de Lula e Fidel Castro, do Foro de São Paulo, para designar os governos comunistas na América Latina.

E, como se sabe, o MST foi criado pelo PT. Chamam isso de 'movimento social' dos trabalhadores sem terra. E quem controla os movimentos sociais como o MST, é o PT. Depurando-se mais um pouco chega-se à Gilberto Carvalho e, finalmente a Lula, o chefe geral do PT, dos mensaleiros, dos MSTs e do próprio governo federal.

É uma indecência que esse desgoverno comunista acione seus bate-paus do MST para invadir as sedes dos Conselhos Regionais de Medicina com vistas a pressioná-los a liberar licenças para a atuação no Brasil dos esbirros dos tiranos assassinos Fidel Castro e seu irmão Raúl.

Este é o PT de Lula e seus sequazes que promove a luta de classes tripudiando sobre a classe médica brasileira, execrando-a ante a população.

Lula, Dilma e seus sequazes são o câncer que corrói o tecido social brasileiro: corrompem, mentem e criam factóides causando permanente agitação no país inteiro.

http://bit.ly/1bsw4nC

HERVAL GUIMARÃES-INFO-ELETRO disse...

Estratégia e Tática para os Médicos Brasileiros
Por Milton Pires
Disse certa vez Descartes que acreditava que o “bom senso devia ser a coisa mais bem distribuída já feita por Deus, visto que todos pensam que o possuem”. Acreditando que Nosso Senhor não teria porque me privar de uma certa dose dele, inicio estas linhas atendendo ao pedido que me foi feito no sentido de expressar o que penso sobre a necessidade de renúncia do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) bem como dos respectivos representantes regionais (CRM's).

Digo que, uma vez provocada minha manifestação, só poderia me negar a fazê-la por três motivos: não poder expressá-la, não querer expor o que penso, ou não saber como executá-lo. Na primeira linha suspeitava eu que tinha algum bom senso e dos três motivos que apontei agora para uma eventual omissão, não encontro na minha consciência o menor resquício.

Lembro que os mais cautelosos poderiam ainda me aconselhar prudência e pedir para não revelar aos inimigos aquilo que guardo no meu íntimo por uma questão “tática”. Poderia eu amparar-me em Maquiavel quando esse perguntava: “Por que te contarei a verdade, já que seremos inimigos?” Respondo à Maquiavel que não tinha ele noventa e três mil colegas mantidos como tolos e devidamente calados num certo grupo das redes sociais.

Inicio definindo o objetivo, a estratégia e a tática que devem, ou deveriam nesse momento, orientar os médicos brasileiros no enfrentamento com o Governo Federal. Do nosso objetivo, pouco há o que dizer. Resume-se em afirmar que não existe particularidade alguma naquilo que desejam os verdadeiros médicos brasileiros com relação ao que querem todos os cidadãos de bem deste país – o fim da ditadura petista e o seu fracasso nas eleições de 2014.

Perda de tempo seria justificar essa minha posição pois sobre isso acredito escrever para dois tipos de leitores – os que não precisam ler essa afirmação (pois já estão convencidos) e os que não querem ter contato com ela (pois já tem firme opinião contrária). Resta, pois, dizer quais as estratégias e táticas para que esse objetivo, uma vez definido, seja alcançado.

“A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória; tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”. Embora bela, a frase de Sun Tzu não diferencia uma coisa da outra e é bem lembrado afirmar que a estratégia pode ser compreendida como a elaboração de um planejamento. A tática faz parte da implementação da estratégia definida, ou seja, fazer os movimentos corretos para atingir a estratégia escolhida.

Estabelecido o que escrevi acima, afirmo que deve ser o objetivo dos médicos e do povo brasileiro que o governo petista não seja reeleito em 2014, defino como estratégia a ser buscada o fracasso total do Programa Mais Médicos e aplico como tática a não colaboração e a não submissão do CFM à Medida Provisória assinada pela presidente Dilma Roussef.

Mudo agora minha linguagem e me dirijo a vocês em termos militares: nada há de mais nocivo a um exército do que a perda da sua moral. Declaro não existir movimento médico algum no Brasil enquanto não houver enfrentamento total contra o governo e que o caminho para isso deve ser a renúncia do presidente do CFM e de todos os conselheiros regionais. Nada há que ser relativizado nem pesado.

Não se enganem aqueles que pensam que tal atitude criaria um vazio..uma espécie de espaço institucional a ser ocupado por militantes petistas dentro dessas autarquias. Esse perigo não existe mais – eles já estão lá! Cabe agora uma atitude honrada que permita mostrar, não só a população como aos próprios médicos que eles – como classe e oficialmente – não vão se submeter à tamanha humilhação. Insisto haver na renúncia um ato de sacrifício e de dignidade médica verdadeira – não essa das redes sociais – que há de marcar duramente o governo, a população e os próprios médicos que hoje tem, dentro da nossa classe, a ralé que trabalha pelo seu fim.

Continua na postagem seguinte..

HERVAL GUIMARÃES-INFO-ELETRO disse...

Além da falta de moral lembro também que lutamos contra o PT uma guerra chamada assimétrica, um tipo de enfrentamento que Olavo de Carvalho definiu brilhantemente da seguinte maneira: "guerra assimétrica consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário"

Lembrem-se do conceito acima quando lerem nos jornais dominados pela mídia petista àquilo que tem sido dito a respeito do caráter da classe médica brasileira. Tenham isso como exemplo clássico de uma tática infalível no que se refere à estratégia de imobilização moral e a capacidade de defesa das entidades médicas. Tal artimanha só pode ser evitada pela recusa da colaboração, pela ausência num terreno de luta escolhido pelo próprio inimigo e onde os médicos brasileiros hão de ser sempre esmagados perante a opinião pública.

Submetam, senhores conselheiros regionais o seu orgulho como médicos! Pense, senhor presidente do CFM, na história da medicina brasileira e siga o exemplo recente que nos vem de Curitiba. Não tenham com isso a ilusão de covardia nem acreditem que vem pela frente o pior, pois o pior já chegou. Trata-se agora de não justificá-lo ...de não legalizá-lo e nem, numa linguagem popular, “dar-lhe o gostinho” de saber que nos venceu pois isso há de ser, na história da nossa profissão, a “pá de cal” a ser lançada por um governo que nos toma por inimigos mortais.

Peço aos senhores que considerem com cuidado o que escrevi. Agoniza a nossa profissão...essa ainda pode ser a sua última esperança – saiam dos Conselhos e entrem para História!

Milton Simon Pires é Médico.
http://bit.ly/1auWbXH