terça-feira, 23 de novembro de 2010

LEI DA (DES)ISONOMIA! (ABRE O OLHO, NAHIM!)

LEI DA (DES)ISONOMIA!
(ABRE O OLHO, NAHIM!)

            Abre o olho, Nahim! Elaboradores da Lei 8187, chamada Lei da Isonomia Salarial, tão esperada pelos profissionais de saúde que militam nas urgências e emergências da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, trocaram alhos por bugalhos, os pés pelas mãos, fazendo que a admiração que o prefeito vinha conquistando no meio caia por terra. Puxaram o seu tapete, Nahim!
            A lei 8187 trata os iguais como desiguais e desiguais como iguais! E, ao contrário do plenamente anunciado, consagra a desisonomia salarial gerando insatisfação e revolta contra o gestor e desconfiança entre funcionários, colegas e entre as diversas categorias profissionais.
            Jogaram trabalhador contra trabalhador! Isso não lhe parece familiar, Nahim?
            E mais, não podem adoecer, não podem tirar férias nem licenças, pois ficariam sem o benefício. Que é isso!?  Escravidão?    
            Exige certificação em atendimento de Urgência/Emergência para todos sem indicar como isso será realizado e por que entidades certificadoras. Não faz nenhuma menção ao acolhimento nas urgências e emergências.
            O SIMEC considera as gratificações anunciadas pela lei 8187 insuficientes e distantes das reivindicações imediatas da categoria que são as seguintes:
  • IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO PISO SALARIAL DE R$7000,00 
  • ISONOMIA SALARIAL 
  • IMPLANTAÇÂO IMEDIATA DO PCCS (PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS)
  • REGIME JURÍDICO ÚNICO
  • MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, SEGURANÇA E REMUNERAÇÃO 
  • EDUCAÇÃO CONTINUADA 
  • RETORNO IMEDIATO DO PSF 
  • MAIS RESPEITO ÀS ENTIDADES REPRESENTATIVASpela valorização da representação dos médicos no cenário político, que devem ser ouvidos na tomada de decisões que afetam o seu trabalho e a saúde da população.

AGENDA DO MOVIMENTO MÉDICO

Mais recursos para o SUS – pela imediata regulamentaçãoda EC 29. Atualmente, o Brasil é o país de sistema universal de acesso à saúde com menor financiamento público.
Mais regulação na saúde suplementar – pela atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na relação entre os médicos e os planos de saúde.
Mais condições de trabalho e remuneração – pela adoção do PCCV e da CBHPM, pelo reajuste dos valores da Tabela SUS, pelo fim da precarização e da terceirização do trabalho, pela criação da Carreira de Estado.
Mais qualidade na assistência – pela garantia de integralidade das ações de saúde com a hierarquização do atendimento e por melhores condições de trabalho.
Mais eficiência na gestão – pela qualificação e profissionalização da gestão pública dos serviços de saúde.
Mais qualidade na formação médica – pelo fim da abertura indiscriminada de escolas médicas no Brasil e pela exigência de ensino de qualidade naquelas em funcionamento.
Mais respeito às entidades representativas – pela valorização da representação dos médicos no cenário político, que devem ser ouvidos na tomada de decisões que afetam o seu trabalho e a saúde da população.

4 comentários:

Branca disse...

Bom saber que vcs tb viram essa palhaçada. Já estamos preparando uma propositura de inconstitucionalidade frente aos MPF e MPE.Embasamento para embargar essa Lei não faltam.

Anônimo disse...

GREVE NOS POSTOS DE URGENCIA!

Anônimo disse...

Tinha começado bem prefeito,mas está derrapando.
Cuidado com os ¨mecanicos¨que retificam a máquina.

Anônimo disse...

URGENCIAS, GREVE GERAL!
Querem nos fazer de palhaços!