LEI DA (DES)ISONOMIA!
(ABRE O OLHO, NAHIM!)
Abre o olho, Nahim! Elaboradores da Lei 8187, chamada Lei da Isonomia Salarial, tão esperada pelos profissionais de saúde que militam nas urgências e emergências da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, trocaram alhos por bugalhos, os pés pelas mãos, fazendo que a admiração que o prefeito vinha conquistando no meio caia por terra. Puxaram o seu tapete, Nahim!
A lei 8187 trata os iguais como desiguais e desiguais como iguais! E, ao contrário do plenamente anunciado, consagra a desisonomia salarial gerando insatisfação e revolta contra o gestor e desconfiança entre funcionários, colegas e entre as diversas categorias profissionais.
Jogaram trabalhador contra trabalhador! Isso não lhe parece familiar, Nahim?
E mais, não podem adoecer, não podem tirar férias nem licenças, pois ficariam sem o benefício. Que é isso!? Escravidão?
Exige certificação em atendimento de Urgência/Emergência para todos sem indicar como isso será realizado e por que entidades certificadoras. Não faz nenhuma menção ao acolhimento nas urgências e emergências.
O SIMEC considera as gratificações anunciadas pela lei 8187 insuficientes e distantes das reivindicações imediatas da categoria que são as seguintes:
- IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO PISO SALARIAL DE R$7000,00
- ISONOMIA SALARIAL
- IMPLANTAÇÂO IMEDIATA DO PCCS (PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS)
- REGIME JURÍDICO ÚNICO
- MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, SEGURANÇA E REMUNERAÇÃO
- EDUCAÇÃO CONTINUADA
- RETORNO IMEDIATO DO PSF
- MAIS RESPEITO ÀS ENTIDADES REPRESENTATIVAS – pela valorização da representação dos médicos no cenário político, que devem ser ouvidos na tomada de decisões que afetam o seu trabalho e a saúde da população.
AGENDA DO MOVIMENTO MÉDICO
• Mais recursos para o SUS – pela imediata regulamentaçãoda EC 29. Atualmente, o Brasil é o país de sistema universal de acesso à saúde com menor financiamento público.
• Mais regulação na saúde suplementar – pela atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na relação entre os médicos e os planos de saúde.
• Mais condições de trabalho e remuneração – pela adoção do PCCV e da CBHPM, pelo reajuste dos valores da Tabela SUS, pelo fim da precarização e da terceirização do trabalho, pela criação da Carreira de Estado.
• Mais qualidade na assistência – pela garantia de integralidade das ações de saúde com a hierarquização do atendimento e por melhores condições de trabalho.
• Mais eficiência na gestão – pela qualificação e profissionalização da gestão pública dos serviços de saúde.
• Mais qualidade na formação médica – pelo fim da abertura indiscriminada de escolas médicas no Brasil e pela exigência de ensino de qualidade naquelas em funcionamento.
• Mais respeito às entidades representativas – pela valorização da representação dos médicos no cenário político, que devem ser ouvidos na tomada de decisões que afetam o seu trabalho e a saúde da população.
4 comentários:
Bom saber que vcs tb viram essa palhaçada. Já estamos preparando uma propositura de inconstitucionalidade frente aos MPF e MPE.Embasamento para embargar essa Lei não faltam.
GREVE NOS POSTOS DE URGENCIA!
Tinha começado bem prefeito,mas está derrapando.
Cuidado com os ¨mecanicos¨que retificam a máquina.
URGENCIAS, GREVE GERAL!
Querem nos fazer de palhaços!
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