Eu acho que esta "campanha" pela reserva do "mercado da medicina" só tem prejudicado a (péssima) imagem que os médicos têm junto à população.
Ou seja, um tremendo tiro no pé.
Uma pena que uma ótima oportunidade de debater o financiamento da saúde pública esteja emperrado por tanta simplificação.
Eu, até agora, não li nem ouvi nenhum argumento claro sobre os números de médicos para cada 1 mil habitantes no Brasil, como resolver a questão.
Também não vi, ouvi ou li nada sobre os gordos subsídios que o orçamento público dedicam a medicina privada.
Muito menos ninguém entre os manifestantes conseguiu explicar como um país que vive um severo embargo econômico há mais de meio século ostenta números tão superiores em medicina pública, não só em relação ao Brasil, mas em relação aos EEUU, por exemplo.
Enfim, não houve explicação como se gasta 800 mil reais de dinheiro público para forma um médico em universidades e faculdades públicas (fora a residência), sendo que 70% são filhos da classe média alta, e não há nenhuma obrigação de contrapartida (obrigação) destes formandos em relação ao povo que sustenta esta formação.
Ou seja, ainda que o contribuinte do Amazonas ou de Alagoas arquem com estes custos, após formados, os médicos se negam a clinicar em seus estados, para não fugirem a zona de conforto.
Como vemos, são muitas questões sem resposta, soterradas pelas paixões corporativas.
Um comentário:
Vitoriosa? Ganharam o quê mesmo?
Eu acho que esta "campanha" pela reserva do "mercado da medicina" só tem prejudicado a (péssima) imagem que os médicos têm junto à população.
Ou seja, um tremendo tiro no pé.
Uma pena que uma ótima oportunidade de debater o financiamento da saúde pública esteja emperrado por tanta simplificação.
Eu, até agora, não li nem ouvi nenhum argumento claro sobre os números de médicos para cada 1 mil habitantes no Brasil, como resolver a questão.
Também não vi, ouvi ou li nada sobre os gordos subsídios que o orçamento público dedicam a medicina privada.
Muito menos ninguém entre os manifestantes conseguiu explicar como um país que vive um severo embargo econômico há mais de meio século ostenta números tão superiores em medicina pública, não só em relação ao Brasil, mas em relação aos EEUU, por exemplo.
Enfim, não houve explicação como se gasta 800 mil reais de dinheiro público para forma um médico em universidades e faculdades públicas (fora a residência), sendo que 70% são filhos da classe média alta, e não há nenhuma obrigação de contrapartida (obrigação) destes formandos em relação ao povo que sustenta esta formação.
Ou seja, ainda que o contribuinte do Amazonas ou de Alagoas arquem com estes custos, após formados, os médicos se negam a clinicar em seus estados, para não fugirem a zona de conforto.
Como vemos, são muitas questões sem resposta, soterradas pelas paixões corporativas.
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