MPE decide situação de médicos demitidos
O repasse de verbas está sendo feito aos hospitais contratualizados rigorosamente em dia. Isso é o que garante, através de nota, a assessoria da secretaria municipal de Saúde, que informou ainda que no caso do Hospital Santa Casa de Misericórdia, a secretaria instaurou uma comissão de auditoria para avaliar as denúncias feitas por médicos plantonistas do Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa. Os médicos resolveram denunciar a falta de condições de trabalho e o não repasse de verbas públicas aos funcionários naquela entidade filantrópica. Após eles procurarem a secretaria municipal de Saúde para expor os problemas, foram demitidos, e o caso segue no Ministério Público Estadual (MPE) em uma audiência que acontecerá amanhã às 17h. No mês de março os médicos da Santa Casa entraram em greve devido a atraso nos salários.
Segundo informações da assessoria, a prefeitura repassou à unidade hospitalar, de novembro de 2012 a maio deste ano R$ 11.214.943,32, entre recursos federais e municipais. O município contratualiza procedimentos ambulatoriais e hospitalares na unidade, como internação de média e alta complexidade, ambulatório de média e alta complexidade, internações em UTI, equoterapia, hidroterapia e cirurgia bariátrica.
O impasse entre médicos e a provedoria do hospital se deu porque os 23 médicos demitidos tinham 30 dias para “desocupar o setor”. Mas pelo Conselho Regional de Medicina, médicos não podem deixar seus trabalhos sem que outra equipe os substitua e eles continuam trabalhando, já que nenhuma equipe foi contratada para atuar no local. “Denunciamos toda essa situação para não sermos coniventes”, conta o doutor Manoel Corraes, que coordena o CTI.
Outro médico que engrossa o caldo das denúncias é o doutor Cleber Glória. “O tomógrafo está quebrado, os salários atrasados. Não tem ninguém satisfeito”, desabafa o doutor, que coordena a UTI 2.
O impasse entre médicos e a provedoria do hospital se deu porque os 23 médicos demitidos tinham 30 dias para “desocupar o setor”. Mas pelo Conselho Regional de Medicina, médicos não podem deixar seus trabalhos sem que outra equipe os substitua e eles continuam trabalhando, já que nenhuma equipe foi contratada para atuar no local. “Denunciamos toda essa situação para não sermos coniventes”, conta o doutor Manoel Corraes, que coordena o CTI.
Outro médico que engrossa o caldo das denúncias é o doutor Cleber Glória. “O tomógrafo está quebrado, os salários atrasados. Não tem ninguém satisfeito”, desabafa o doutor, que coordena a UTI 2.
O doutor Lewry Gulin, responsável pela UTI 3, levanta outra polêmica: “empresas que forneciam materiais estiveram recentemente no hospital retirando os materiais para sanar dívidas. Temos certeza que essa ação no MPE vai ser histórica”. O provedor do hospital, Benedito Marques, disse que só se pronunciará após a audiência no MPE.
Greve — No início do mês de abril o corpo clínico da Santa Casa paralisou os atendimentos por 48 horas. Eles reivindicavam, na época, o pagamento atrasado referente aos meses de janeiro e fevereiro. O retorno se deu após receber a pagamento.
Bruno Almeida Folha da Manha Online
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