Dia nacional de mobilização mostra a força da categoria médica contra a vinda de médicos estrangeiros
Foto: SINMEDRN
Intitulado "Vem para a rua pela Saúde", o ato carregou as bandeiras da criação de carreira de estado, realização de concurso público com piso FENAM, regulamentação da medicina e melhor financiamento da saúde.
04/07/2013
A mobilização dos médicos brasileiros, convocados pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) em conjunto com Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), mostrou a força da categoria contra a decisão do governo de importar médicos estrangeiros. O movimento teve grande adesão não só da classe, mas também da população que repudia essa ideia. Os estados se dividiram entre paralisações e manifestações durante toda esta quarta-feira (03). Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pará, Piauí e Ceará foram exemplos de palco da indignação em que se encontram a saúde e a medicina do Brasil.
"Foi um dia histórico, é um momento comprovatório do nosso repúdio à intenção de Padilha trazer médicos de outros países. Ficou claro que não aceitaremos a entrada desses profissionais, principalmente sem a aplicação do Revalida e concurso público", ressaltou o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira. Assista na FENAM TV!
Intitulado "Vem para a rua pela Saúde", o ato carregou as bandeiras da criação de carreira de estado, realização de concurso público com piso FENAM, regulamentação da medicina e melhor financiamento da saúde. As entidades médicas defendem que atendidas essa reivindicações, o problema da falta de profissionais no interior e regiões de difícil acesso será solucionado, e principalmente por médicos brasileiros.
Há rumores que a presidência sancione uma medida provisória para a vinda dos médicos estrangeiros. Caso isso aconteça, a FENAM pretende decretar greve geral e entrar com ações judiciais em três eixos. O primeiro trata-se de lei que exige a revalidação de diplomas expedidos no exterior, o segundo diz respeito à lei que exige realização de concurso para funcionário público e o terceiro ponto aborda a necessidade da língua portuguesa na relação médico-paciente. Além disso, se c omprovada a semelhança com trabalho escravo, serão feitas denúncias à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Vídeos das manifestações no Brasil:
Repercussão na mídia:
Confira às mobilizações nos estados:
Bahia
Goiás
Espírito Santo
São Paulo
Paraná
Rio de Janeiro
Santa Catarina
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Pará
Piauí
Ceará
Fonte : Fernanda Lisboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário